Enriquecimento da estrutura ecológica urbana adjacente ao Castelo de Bragança – criação de barreiras de vegetação entre o Castelo e a ETAR
PROBLEMÁTICA:
Perante a riqueza inestimável do carácter histórico e paisagístico que atrai a visitantes para o contacto com parte da história local, com o recreio e lazer que oferece, tanto da componente exterior ou interior da área do Castelo de Bragança, esta apresenta um ponto fraco notado por todos aqueles que transitam em toda a sua extensão de muralhas. Na zona sudoeste do Castelo, perante a morfologia do terreno permite visualizar e destacar a proximidade com a ETAR. O contraste que apresenta o campo visual nesse lugar, ressaltando a evidência entre, a componente paisagística do vale encastrado do rio Fervença e a componente urbana da área de implantação e acesso à ETAR. Perante esta problemática é de ressaltar a necessidade da criação de uma estratégia planeada para a minimização do impacto visual.
ESTRATÉGIA:
Através do planeamento de uma estratégia em função: da selecção adequada da vegetação a propor, do conhecimento das cotas do terreno e da selecção dos pontos visuais estratégicos, é possível a criação de barreiras de vegetação, que possibilitam a criação de uma cortina visual e minimizando o impacto visual da ETAR. Estas barreiras de vegetação também proporcionam a função de “quebra – vento”, permitindo a redução do efeito mecânico do vento (possibilitando a redução de odores e de ruído), a promoção da biodiversidade, controlo das infestantes existentes no local, o reforço e a continuidade da estrutura ecológica urbana adjacente ao Castelo de Bragança.
Diana Margarida Porto Pires Rodrigues
30-05-2020